segunda-feira, 23 de agosto de 2010

vergonha alheia ou amor cristalino

Uma colega de trabalho me passou esse vídeo dizendo que era vergonha alheia. Mas depois fiquei pensando: não é isso que as mulheres chamam de amor? O que alguém espera diante de uma demonstração (ou superação?) dessa não é que o outro (ou a outra) fique babando crendo que aquela é a maior sentença de amor? Então, é vergonha alheia ou amor? Assim, eu fico confuso.

sobre fazer 25 anos longe do mesmo

Entre o fim de julho e o comecinho de agosto - não me lembro bem quando agora -, um convite mais do que inesperado bateu à minha porta: "Pedro, acho que chegou sua hora de dar uma voltinha", disse-me minha chefe. O destino? Nove dias pelo Peru, uma press trip de luxo, que incluiria Lima, Cusco, Machu Picchu, Arequipa e Colca. A princípio, tudo lindo, fantástico, sensacional. Ocorre que a viagem coincidiria justamente com meu niver, dia 10 de agosto. E eu, apesar de aceitar de imediato, fiquei pensando com meus miolos como seria passar um aniversário tão longe de todos. Como seria passar essa virada sem uma festa - sim, porque todo ano penso que não vou fazer nada e chega julho e lá vou eu agitar com outros fiéis leoninos a festança. Como seria chegar aos 25 ao lado de pessoas que eu conheceria há dois, três dias (já que comigo iria mais dois jornalistas, um fotógrafo e um guia peruano!). E, sem muito encanar, lá fui eu encarar esse mundo de meu Deus. Coincidências do destino, fizeram com que o dia 10 caísse justamente quando estaríamos em Machu Picchu. O dia começou às 4 da manhã para pegar o tal bumba e subir até a entrada do parque. As 7 estavámos na porta da trilha para Wayna Picchu, o topo da montanha. E lá fomos, entre novos amigos encarar o desafio de 1h15 de longos degraus e algumas pirambas. E não é que lá no topo, ainda ofegante, me sacam um pedaço de bolo, velas e cantam 'cumpleaños feliz'? Olha, só tenho a dizer que sim, senti saudade dos grandes amigos. Deu uma pontada de 'solidão'. Instantânea, porém. Ali, no alto daquele paraíso, me senti tão energizado por todos que só restou agradecer. E ver que a vida vale a pena. Bem longe do mais do mesmo.

Rio-Recife


'Vagalume', a primeira parceria de Teresa Cristina e Karina Buhr. Um encontro bom que proporcionou um resultado que ainda não defini o que achei. Que tal? Que tem um molejo bom, ah, isso tem.

sábado, 24 de julho de 2010

numa tarde a toa...


Belo clipe, bela trilha, para bons e maus momentos.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Ela tá solteira


Você já conhece Gabi Amarantos? É um novo fenômeno, vem do Pará e investe no que agora se chama tecno-melody (sim, o sub-gênero do tecnobrega tem sobrenome 'ingrêis'). Foi uma das atrações mais disputadas do Conexão VIVO em Belém e esteve com a Orquestra Imperial semana passada, no Rio. Anote: ela é a 'Beyoncé do Pará'. Acima, o vídeo de sua versão para o hit 'Single Ladies'

segunda-feira, 14 de junho de 2010

a copa do mundo é nossa

Pois é, a gente fica resistente. Do alto da nossa confiança (ou arrogância) - pelo menos no meu caso, que das cinco copas passadas vi o Brasil chegar a três finais e ser campeão de duas... E, cientes de que estamos entre os melhores do mundo, pensamos 'lá vem outra Copa'. E aí até ouvimos a escalação e não ajuda... O técnico prioriza o futebol tático, de bolas paradas, sem grandes jogadas. O importante não é a arte, é fazer gol, brada o tal Dunga.
Tenha respeito com o tetracampeão, deveria pensar. Mas como ignorar as pedaladas, as dancinhas, dribles, a fome de fazer graça em campo - e gols, por tabela? Então você dá uma murchada, diz que ele deveria mesmo é perder pra deixar de ser otário. Mas aos poucos pensa que aquele desgraçado vai ganhar só pra calar minha boca e de outros milhões de brasileiros. E quando vê já está querendo que esteja certo. Porque eu quero mesmo é calar minha boca para logo depois gritar "Não tem pra ninguém, porra. Aqui, é Brasil".
E a Copa começa, as janelas tímidas começam a sucumbir ao verde-e-amarelo. As ruas voltam a exibir bandeirolas - mas o povo desistiu mesmo daquela onda de pintar as ruas, não...? Bom, abertura, primeiros jogos, Galvão Bueno e toda aquela expectativa começa a crescer. Pô, é Copa. Desce dez, quinze chopes, que eu quero é comemorar.
Amanhã é o primeiro dia de Brasil. E toda aquela turma que um dia compactuou daquela onda de zicar o Dunga, desde a semana passada não esconde a ansiedade para que a terça-feira, estreia da nossa seleção, chegue. Eu também não fico distante desse auê. Hoje, na volta do trabalho, enfim reconheci. "Pai, se tiver alguma bandeira vendendo na rua para pra eu comprar?". Era como se de repente fosse 1994, a Copa que eu lembro de todos os jogos e, claro, daquele sabor de vitória incontrolável. A vontade de encher o peito e gritar: Brasil.
Vai Dunga, estamos com você. Até que o resultado diga o contrário...

terça-feira, 1 de junho de 2010

Sintonia fina



Desde já um dos melhores shows nacionais de 2010. Aqui, Tulipa com Jeneci numa sintonia finíssima. De uma música que surgiu de um dos primeiros shows dele, lá no Grazie a Dio, em junho/julho do ano passado. Agora repetida no último domingo no Auditório Ibirapuera.

"Nada ver a gente ficar assim sonhando separado, se no fundo a gente quer o dia a dia lado a lado. Eu não vou deixar você com esse medo de se aproximar. Pra ter um fim toda história um dia tem que começar. Nada ver a gente se conter se as ondas desse mar não param de bater, não param de botar você no meu olhar..."

sábado, 29 de maio de 2010

Protagonistas do Planalto

Ser ou não ser? Os políticos já estão em ensaio aberto ao público (o eleitor) há meses...

A atriz Fernanda Torres estreou hoje, na Folha de S. Paulo, coluna sobre eleições na editoria de Política (hoje substituída como Poder). Seu primeiro (e excelente) artigo é um alento às discussões vazias sobre o jogo eleitoral que se desenha há alguns meses nesse período, que oficialmente é chamado de 'pré-candidatura', mas que em linhas pratícas já é campanha aberta, descarada mesmo. Dilma Rousseff, José Serra e Marina Silva protagonizam seus devidos papeis em cena. Com gafes e situações vexatórias que, como todo ser humano, ou como um ator, no exemplo de Fernanda, pode desencarnar Macbeth ao toque de um celular. É uma leitura obrigatória, tanto para os que apreciam o tema como para os que, levianamente ou professoralmente, esmeram-se em profanar sobre 'despreparo', 'insegurança' ou 'timidez'. Deleite-se!

Eleições: o dom de iludir

O candidato é um ator em eterno teste; uma condição vexatória e desconfortável



O QUE LEVA alguém a se candidatar à Presidência? A ser tão bisbilhotado, ofendido, pesquisado e aviltado? Que papel grandioso é esse cujo ensaio, estreia e temporada custam o fígado do próprio intérprete?
A política é um palco letal, o Coliseu romano da atualidade. Um lugar de ódios milenares, mágoas irreparáveis, conciliações imperdoáveis e, também, do temível ridículo. Eu seria incapaz de atuar sob tamanha pressão.
Não se trata apenas de dar conta de Rei Lear: tem que voar no jatinho, fazer a carreata, comer dobradinha, andar de mula e enfrentar a tempestade do Crato ao Pampa gritando "Uiva vento!" pelos palanques.
Tem que ter sangue de barata, paciência de Jó, cara de pau e vontade de elefante.
Outro dia me mandaram um link na internet onde a Dilma Rousseff se embananava toda para responder a uma simples questão: "Que livro a senhora está lendo?"
Qualquer um que cultive o prazer de ler sabe que um ser humano que está em plena campanha presidencial não tem cabeça nem tempo para se dedicar à leitura.
Talvez a "Arte da Guerra", de Sun Tzu, entre um programa do Ratinho e outro, seja o único exemplar que resista ao tranco, por seu conteúdo bélico de autoajuda milenar.
Mas admitir que não está lendo porcaria nenhuma é encarar as manchetes do dia seguinte afirmando que fulano, ou fulana de tal, é um energúmeno, um(a) ignorante não afeito às letras.
Por isso Dilma se contorce, tentando se lembrar do último livro que leu, o que só consegue com a ajuda dos assessores. A duras penas acerta o título e a mais duras ainda arrisca um resumo dele. A pergunta corriqueira, quem diria, a colocou em um mato sem cachorro.
Se a tivessem arguido a respeito da política de juros, da dívida pública ou até mesmo de um espinhoso tema como o aborto, ela estaria apta a responder. Bastou uma perguntinha pessoal para que Dilma se afastasse brechtianamente da ciranda da candidata e caísse em si mesma, perdendo o fio do personagem.
O candidato é um ator em eterno teste. Uma condição vexatória e terrivelmente desconfortável.
José Serra escolheu o perfil do conciliador boa-praça, se manteve bem no personagem até que perdeu a paciência na rádio CBN diante da prensa de Míriam Leitão. Míriam, aliás, tem sido dos ossos mais duros de roer para os que estão na corrida presidencial.
Serra soltou um desabafo irritado a respeito do que pensava da relação entre a Presidência e o Banco Central. Depois, teve que remar forte para recuperar a imagem que passou semanas construindo, justificando de forma sincera que o horário matutino lhe havia puxado o tapete.
Qualquer razão idiota, como pular da cama cedo, pode colocar tudo a perder; da mesma forma que um celular que toca no meio de um espetáculo pode fazer Macbeth desencarnar de vez da alma de um ator.
A verdade e a franqueza são armas de destruição em massa na política, é necessário saber ocultá-las com desenvoltura e, muitíssimas vezes, mentir com convicção.
Marina Silva não titubeia, ela é a terceira via, pode dizer o que pensa. Apesar de ter sido ministra, ela não passa pelo comprometimento político dos dois outros adversários, pertencentes a partidos que já ocuparam o Planalto e fizeram alianças muitas vezes incompreensíveis para poder governar.
Marina está dentro e fora do jogo, uma posição importante e confortável.
Glorinha Beautmüller, fonoaudióloga e preparadora vocal de inúmeros atores e políticos, é uma figura lendária, dona de intuição aguçada, métodos nada ortodoxos e técnica que visa ancorar a palavra ao corpo e aos sentidos do palestrante.
Profissional ímpar, ela já botou de quatro modelos com ambições a atriz, para que perdessem a pose enquanto recitavam um texto, e aconselhou com veemência que Cláudia Jimenez falasse pela vagina na sua estreia no teatro profissional como uma das prostitutas de "A Ópera do Malandro". Ao que Claudia, com seu talento e humor de sempre, respondeu, aplicada: "Eu estou tentando, Glorinha, estou tentando!"
Uma vez, a maga foi chamada às pressas a Brasília para atender um político repentinamente afônico e necessitado de discursar. Segura, não pestanejou no diagnóstico: "Meu filho, você está rouco desse jeito porque você mente demais!"
Hoje, o político ideal deve reunir o carisma de Sílvio Santos, a classe de Paulo Autran, a astúcia de Alexandre, o Grande, a retórica de Ruy Barbosa, o empreendedorismo de Antônio Ermírio, a responsabilidade do doutor Paulo Niemeyer, o desapego de Buda, a razão de Confúcio, a bondade de Cristo e ainda sair vivo da arena quando soltarem os leões famintos atrás da sua carne. Essa pessoa não existe. O político, portanto, tem que ter o dom de iludir.

*texto de Fernanda Torres, publicado hoje (29/5/2010) na Folha de São Paulo.

domingo, 23 de maio de 2010

no me gusta


Esse vídeo é porque achei o caso surreal e porque sou muito, muito mesmo, contrário a todo esse movimento de rodeio e touradas.

sábado, 15 de maio de 2010

pensamento do dia

"Quando duas pessoas não estão de acordo, o melhor é que cada um se safe para o seu lado. De longe, a sangue frio, trata-se tudo melhor. Cara a cara, palavra puxa palavra, vai tudo por água abaixo..." -

Eça de Queirós -

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mineirices


Porque na última sexta eu e Jana, minha hermana do Rio, cantamos a valer isso na mesa do bar, como se estivéssemos assim, tipo, num botequim de Ouro Preto, Tiradentes ou BH, uai. No melhor estilo Clube da Esquina...

Madrugadas alcoólicas


Olha, a vida não está fácil. Meu fígado que o diga. A semana passada foi de muita intensidade. Na quarta, jogo com clima de final da Libertadores e Corinthians eliminado. (Eu, confesso, até fiquei triste com toda a comoção desse bando de loucos). Litros e litros de cerveja na casa do corintiano Dani People, cercado de mais duas corintianas. Do clima de expectativa, ao ápice da vitória e o desconsolo da eliminação foram pelo menos dez, doze latas. Quinta, dia de reencontro de amigos cariocas na Cidade Maravilhosa. Da botecagem no Salvação, em Bota, ao Cinemathéque, ali pertinho, foram quase oito horas de embriaguez. E sexta? Dia de curar a ressaca? Nada. Cervejinha na casa do Lipe, seguido de vários copos de cerveja até 5h num botequim fuleiro também em Bota até depois das 5...
Bom, então sábado UTI, certo? Tsc, tsc. A gente fica na bodice, mas ataca com cerveja. Uma tentativa frustrada de ir ao Astor carioca depois, seguimos para o Bar D'Hotel, no Leblon, fazer o rico e tomar drinques e appetizers. Sabe aqueles petiscos finos? Pois estavam deliciosos - e combinaram bem com algumas doses de uísque, até... 5 da manhã, sempre. Domingo, São Pedro quis que eu ficasse na cama até o hoário do voo - nada de querer rebater tudo isso com a saideirinha no Coqueirão, não. Aí, eu obedeci, segui direitinho pro Santos Dumont. Mas não resisti a uns chopinhos no almoço das mães. Afinal, não sou de ferro. Meu óleo chama-se álcool - e não é higienizador.

De encher os olhos - e ouvidos


Vi com muito, muito atraso o vencedor do Oscar de melhor filme estrangeiro 'O Segredo dos Seus Olhos'. E fiquei impressionadíssimo com a qualidade do cinema do argentino Juan José Campanella (o mesmo de 'O Filho da Noiva'). Em algumas críticas anteriores, li que o filme era longo e poderia cansar. Sério, isso é impossível. Como é impossível não se entregar à trama de Benjamin Espósito (o excelente Ricardo Darín) e sua fixação em encontrar o assassino de uma jovem moça, incentivado pelo marido dela - que não quer vingança com a própria vida, apenas a prisão perpétua do culpado (ou suspeito?).
Há muito a falar das virtudes de O Segredo. Mas me atenho a duas. A primeira é um dos mais incríveis, belos e angustiantes plano-sequência que já vi - que começa numa cena aérea num estádio de futebol lotado e segue numa angustiante perseguição. Outra está nos elementos, sempre dosados de forma muito inteligente, que formam uma boa história: humor (excelente Pablo Sandoval), suspense e romance.
É um deleite aos olhos e ouvidos. É cinema como há muito tempo não via. De arrepiar os corações mais brutos... E o que dizer de um diálogo como esse: "Não se pode pensar tanto assim (na vida), se não você vive mil passados e nenhum futuro". Simplesmente arrebatador.

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Simples, belo e adolescente


Quem aqui nunca fez (ou foi alvo de) fofoca na escola? Quem não lembra daquela que fez a farra sexual de todos os caras do ginásio e do colegial? Ou quem não teve a primeira paixonite adolescente ou aguentou calado (no máximo compartilhou com aquele amigo que você jurou que seria pra vida toda) uma crise familiar? E que atire a primeira pedra quem nunca viu um cigarro de maconha (o baseado) sendo enrolado e fumado no recreio ou na saída. O roteiro pouco muda desde que criaram-se os primeiros muros da escola.
Ser adolescente e achar que está virando adulto é quase sempre recheado com os mesmos ingredientes. É que nem receita, com um ingrediente a mais ou a menos e uma outra forma de preparo. É por isso que Laís Bodanzky (de 'Bicho de Sete Cabeças' e 'Chega de Saudade') tem comovido tanta gente por aí. Porque fala para todas as idades, seja quem está vivendo, seja quem hoje vive o sabor da nostalgia.
Os dramas adolescentes estão todos lá, com aquela intensidade de quando você tem 15 anos e já acha que ser adulto é, de fato, foda (porque, afinal, você já acha que é um, principalmente nas argumentações com seus pais. Aquela necessidade de afirmar que agora é 'de igual para igual'). As histórias estão ali, situadas no mundo de hoje - com a intensa comunicação pelo celular e com uma personagem que registra todos os acontecimentos da escola (todos, mesmo!) no blog.
O elenco é outra escolha feliz de sua diretora, em que se destaca Francisco Miguez, em contraponto a Fiuk (o filho de Fábio Jr.), que pouco acrescenta em cena, apesar de seu personagem permitir isso - ele é carregado de problemas psicológicos; está em depressão. Rasteiras e superações; descobrimentos e frustrações; festinhas e brigas; a primeira vez e o não.
Esses sentimentos ambíguos são levados às telas de forma que é impossível compartilhar da mesma sensação de um dos protagonistas. "Não é impossível ser feliz depois que a gente cresce. Só é mais complicado."

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Samba e fé


Porque hoje é sexta-feira. Dia de sair na rua com vontade de cantar pro alto e abençoar o Dia de São Jorge.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Pânico da indecisão

Azul ou verde? Aquele preto é bonito também... Esse cítrico ou aquele doce? Quatro queijos ou calabresa com catupiry (bem light)? Intel Core Duo ou AMD? Mas dizem que quem tem um Mac nunca mais esquece. É, eu sou o exemplo típico daquele que entra numa loja e nunca sabe o que quer; que lê o cardápio inteiro do restaurante e não sabe escolher; que entra mil vezes num site de compras e não sabe se deve comprar. Vê tudo, experimenta, gosta e desgosta segundos depois. Acerta e erra. Erra e acerta. Não necessariamente na mesma ordem. Tenho uma grande amiga que é assim, e quando saímos juntos sinto-me aliviado. Afinal, tem alguém mais confuso que eu (uhu!). Mas que saco. Eu, que sou bem zero à esquerda em matéria de eletrônicos, agora estou numa dúvida que está tirando meu sono: qual notebook comprar. E quando acho que sei o que quero, fico idealizando que poderia tanto ter alguém nos EUA ávido por compras e que poderia me trazer um. Sim, porque eu também tenho dessas. Por mais que eu escolha. Mas vambora seguir em dúvida. Talvez seja melhor do que ser uma pessoa objetiva, pragmática, prática. Ou será que não? Xi... Alguém me traz uma cerveja?

quarta-feira, 21 de abril de 2010

O ensaio de um retorno

Desça até o próximo post e volte: não, você não errou. Sim, eu fiquei três meses sem postar nadica de nada. E não há outra razão que não a preguiça. Sim, bodiei um pouco de ter mais uma preocupação na vida: alimentar o blog, checar o Facebook, lembrar dos emails, estar online no MSN e, claro, por que não?, viver. Porque, por incrível que pareça, virou uma obrigação para comigo mesmo. Pois afinal tinha ali um público fiel (salve os amigos) que me cobravam quando passava mais de uma semana sem registrar alguma coisa por aqui. "Atualiza", pedia Renata. "Ô baxin, e o blog? Abandonou?", me provocava o Caio. "Desencanou mesmo bola?", sondava Murillo. O fato é que algumas coisas mudaram desde então e eu fui me adaptando a essa realidade. Em primeiro lugar, a mudança profissional - do Estadão para a Poder, com a Joyce Pascowitch. Depois, vivi - e sofri - com um certo vazio. Uma grande parte pela partida de dois amigos para novas ambições profissionais: o painho Murilinho pro Recife; o painho 2, o Caio, pra BSB. Bom, meses se passaram. Me adaptei no meu novo canto profissional. E o vazio foi administrado, agora com a saudades de uma ausência temporária da cunhadinha Lalá. Mas viemos ao mundo para ser calejado e ganhar maturidade para combater as adversidades da vida. Que venha uma nova fase... Anseio por novidades - e mudança.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

dias de ontem, hoje e... de sempre?

Mãe e filho sobem o metrô. O menino questiona a mãe sobre as notícias das recentes catástrofes naturais e pergunta quem é Bin Laden. A mãe fica sem jeito. Não sabe dizer que no fim das contas é tudo culpa dos homens, dos fanatismos religiosos, da fé imbecil - que não move montanhas, destrói vidas, usurpa os já desfavorecidos, explode bombas. Por um momento, ela faz um flashback. Lembra do tempo que os jovens iam às ruas reivindicar paz. E que, ainda que fossem calados, resistiam bravamente às tentativas de silêncio. Já no fim da escada, o filho puxa a mãe pela mão. "E aí?". A mãe, desorientada, suspira, como alguém que perdera um saque, um chute de bola, a perspectiva de continuar. "Não sei filho". E atravessam a rua.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

sem palavras

união arrebatadora: de imagens... e vozes (Ligiana e Ameth Male).

domingo, 10 de janeiro de 2010

uh fudeu, joão do morro apareceu

Neste dia acima, o pernambucano João do Morro achou que seria um novo Carlinhos Brown (em alusão ao episodio do Rock in Rio, quando o público disparou garrafas de plástico). Ele estava no Rec-Beat, evento de cena musical independente. Seu pagode-axé-baiano foi aprovado e ovacionado pelo público, como prova o vídep. E, olha, João do Morro tem fôlego para ir mais longe.

hip hop-samba

"Minha cerveja esquentou
Minha batata já assou
Cansei dessa conversa

Eu truco, você pede 6
Já vi que não é dessa vez
Que eu vou fazer a festa"

O sambinha bom é uma parceria de Anelis Assumpção com Luz Marina Espíndola

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Da NME megazine

Vem de Manchester essa nova banda de indie-dance. A indicação é da NME, numa lista de 20 nomes que você vai (ou deve) ouvir em 2010. Vale dar um confere na lista inteira, tem coisas bem legais: http://www.nme.com/photos/-nmes-new-band-tips-for-2010/162145/6/1
#ficaadica

terça-feira, 5 de janeiro de 2010

surreal

Apostas: ela está sob efeito de...???

quinta-feira, 24 de dezembro de 2009

o melhor do ano

Sem dúvidas, o show do Radiohead foi um acontecimento inesquecível em 2009. No palco, uma das mais importantes bandas de rock. Na pista, um público estático, acompanhava cada detalhe sem qualquer devoção exagerada. Esse vídeo encontrado no YouTube compila todo o show por meio de registros de celulares e máquinas digitais.

quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

mulher tira-gosto?

Conhecem Catarina Dee Jah? Não, ela não é do reggae, que fique claro. Vem do Recife, mas também não é seguidora do mangue beat. Faz música brega - de respeito.
"não sei o que vão pensar, se você não vier me lanchar/ sai pra lá encosto/ não quero ser sua mulher tira-gosto".