quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009
em cinzas, pronto para (re)começar
segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009
tieta e caetano...
esse post vai para esse baiano, que abre o carnaval do Recife este ano ao lado de Naná Vasconcelos. Eu estarei lá. E sei que será um encontro incrivelmente bom. Recife, aí vou eu.
surpresas das semanais
A Época volta a discutir a questão da descriminalização da maconha - em virtude do afamado depoimento do ex-presidente FHC, que disse ser necessário rever o tema. A revista que causou polêmica com uma antiga a capa que reunia usuários da droga - entre eles, a então apresentadora Soninha, demitida dias depois pela TV Cultura - aprofunda a discussão de forma surpreendentemente corajosa. Aponta efeitos negativos que a legalização pode trazer, mas enfatiza o que isso traria de bom.
Já a Veja traz uma matéria sobre a nova geração de adolescentes. O subtítulo explica tudo: "Um retrato dos adolescentes de hoje: eles são os reis da era digital, decidem o que a família vai comprar, custam caríssimo, mas estão mais desorientados do que nunca". Além disso, a revista traz uma entrevista exclusiva de Otávio Cabral com o presidente do Senado, Jarbas Vasconcelos. Para resumir, extraio uma aspas do peemedebista: "Na política brasileira de hoje, em vez de se construir uma estrada, apela-se para o atalho. É mais fácil". Vai render pano pra manga...
A Istoé, por sua vez, traz a primeira entrevista com Aécio Neves mostrando-se adversário de Serra nas eleições presidenciais de 2010. O tucanato certamente terá trabalho árduo para resolver o assunto sem rupturas. Algo me diz que as prévias serão inevitáveis - e, creio eu, que algumas mudanças também.
a seu modo
o Cérebro Eletrônico, da safra de jumbo elektro, não faz samba, mas sabe fazer carnaval a seu modo. E fazem nesta quinta (19) no Studio SP um esquenta carnavalesco, junto com a Trupe Chá de Boldo. Diversão garantida.
quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009
ele por ela
essa miúda cantora revitalizou a Lapa carioca. há cerca de dez anos despontava ali naquele bairro boêmio do Rio, Teresa Cristina. Nome que se eternizou na história da música brasileira. Ainda bem que essa ex-manicure largou as roupas pretas do metal e se encontrou nas batucadas. Para lembrar dele, o grande mestre Cartola, posto este vídeo de uma portelense que respeita e sabe em que chão pisa.
um gênio
até hoje não consigo entender como a estação primeira de mangueira pôde desfilar no ano passado sem um enredo que fizesse jus a um de seus maiores representantes, um dos maiores nomes do samba, Cartola. É que a escola verde-e-rosa como todas as demais escolas de samba do Rio já se venderam há muito tempo. O que fez com que a memória de Cartola fosse substituída por um enredo que falava de Recife (financiado pelo governo), sob a 'desculpa' dos 100 anos do frevo (LEMBRANDO: CELEBRADO EM 2007 E NÃO 2008!). Ou seja, nada justifica. Mas é esse tipo de postura que me faz compreender a apresentação que vi ontem. Anualmente, a Mangueira promove um show de verão para arrecadar dinheiro para o Carnaval. Partindo do pressuposto de que o show é comercial por si só, essa questão ficava escondida. Já que a escola reunia seus grandes representantes para lembrar os clássicos da verde-e-rosa. Não é mais o que acontece. Além do elenco renovado (Maria Rita, Marcelo D2, Roberta Sá, etc), agora os convidados vão ali para exibirem seu próprio repertório. Perdeu toda a graça. O show da Mangueira, hoje nada mais é que um especial de fim de ano da Globo. Com passistas e bateria ao final. É para lembrar um pouco dos bons tempos, que eu faço essa pequena homenagem a ele... Que fez tantos verem que o mundo é um moinho, que as rosas não falam e que, sim, deve haver o perdão.
terça-feira, 10 de fevereiro de 2009
mais verde-e-rosa
no clima do show de hoje, é difícil não lembrar do encontro histórico que presenciei em 2005, na mesma casa, entre Chico Buarque e Jamelão. Um dos baluartes da estação primeira ao lado de um dos maiores compositores brasileiros.
sem palavras. de arrepiar. salve jamelão.
doces bárbaros na sapucaí
lembro-me até hoje desse desfile da mangueira. padre miguel, por influência do pai, não consegui não torcer para a verde-e-rosa naquele ano. e em outros anos que viriam pela frente (o que dizer do desfile de 98, com Chico?). Mas 1994 foi especial. Bethânia, Gal, Caetano e Gil foram homenageados pela verde-e-rosa em um dos sambas-enredos mais lembrados de todos os tempos. veja o eco do samba na sapucaí, as tradicionais bandeirinhas verde-e-rosa e o refrão na ponta da língua: "Me leva que eu vou, sonho meu, atrás da verde-e-rosa só não vai quem já morreu". apesar de tudo isso, a escola carioca ficou apenas em 11º lugar. e daí, não é mesmo? mangueira é emoção. e, hoje, dia do show da mangueira no hsbc brasil já sinto coceira no pé. bora sambar.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
memórias e notícias
Ainda no ritmo dos tambores que encerra 'Memória da Cana' era hora de fazer um leve. Dirigi-me até Moema para assistir ao espetáculo 'Notícias Populares'. Casa lotada, risos à solta em esquetes que mesclam jornalismo sensacionalista com acontecimentos do cotidiano. O resultado é eficiente. Apesar de quadros nonsense e sem-graça, como dos meninos do grupo de rap 'Répetentes', a cia. de Brasília consegue arrancar boas risadas, a exemplo dos quadros do tenente Saraiva e dos árabes 'homens-bomba'. É bom. Mas é aquilo: tipo de espetáculo que te faz esquecer do mundo, em vez de provocar questões que façam justamente lembrar o caos em que vivemos.
mais portela...
como foi bom esse show. e como deve ter sido ainda melhor no Circo Voador, com pista. Porque ver show de samba no Sesc Pinheiros é quase uma tortura. Cadê a cerveja, o cigarrinho e o samba no pé? Isso sim é samba. Braços pro alto e tristeza pra lá.
mas é carnaval...
após uma sessão indie, este blog entra em ritmo de carnaval. e começa com um encontro entre dois monstros do samba. Ela, a Clara, infelizmento se foi cedo. Ele, o príncipe Paulinho, continua na ativa, graças a deus.
tempo de fingir
Esse duo de Nova York foi um dos melhores shows do ano passado, no Tim Festival. A letra é pesada, o videoclipe psicodélico e a melancolia é inevitável.
"Forget about our mothers and our friends... We were fated to pretend"
domingo, 8 de fevereiro de 2009
o filme dela
sobre a noite de quinta
a casa estava lotada - e meio desanimada. ainda assim, o curtinho show do little joy se mostrou eficiente. banda afiadissíma, e amarante comprovou que ser a sombra de marcelo camelo definitivamente não é mais seu foco. a apresentação, que começou pouco depois das 22h, terminou às 23h (afinal, eles são uma 'pequena diversão'). saldo: 3 chopps, 1 cerveja e 1 vodca com energético.
o que fazer, perguntamos eu e thata. vamos pro tapas, o novo barzinho-balada da augusta. era aniversário de uma amiga da minha parceira. e papo vai, papo vem notamos que a balada não estava assim tão legal. a tal noite das mulheres djs reúne um público meio strange. 1h30, sobramos eu, thata e um amigo dela. porque não irmos para o studio sp? ideia levantada, decisão tomada. saldo: 3 chopps, 4 cervejas, 1 vodca com energético.
1h40 a gente bate à porta do studio sp. o show da nova-iorquina wax poetic já havia começado. otto estava no palco, em participação especial. na eterna viagem... eis que o gordo liga (ele, de novo!). e eis que o o mesmo chega à pistinha. a bagunça estava formada. lá vamos nós, eu, thata e gordo. que noite, sem fim... saldo: 3 chopps, 7 cervejas, 1 vodca com energético. e, claro, uma ressaca braba na sexta-feira. mas eu gostei. e muito. cias. eleitas para uma boa noite de festa. sempre.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
ensolarado
daqui pouco mais de 2h irei, enfim, ver os hypados do little joy, a banda de rodrigo amarante, fabrizio moretti (strokes) e bink shapiro. difícil não entrar na onda de rock ensolarado, meio havaiano. retrô e, ao mesmo tempo, contemporâneo. um descompromisso bom. como revela o clipe. quem foi, foi.
chapinha? ironic?
e quem disse que acabou por aí? a noite nunca tem fim. e lá fomos nós para o berlin. quem me viu, mentiu.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
de volta aos anos 90
hoje tem show da Alanis, aquela que fez muitas meninotas chorarem e se vingarem de amores perdidos/desencontrados. a cantora e compositora canadense que vendeu 30 milhões de cópias em 95, com Jagged Little Pill. O disco dos adolescentes. Que hoje, mais crescidinhos, vão reviver a época na Via Funchal.