sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
altos e baixos
- Madonna, vigor físico, performer e tecnologia surreais
- Ver o Gil recuperar as cordas vocais
- R.E.M. e o bom e velho rock
- O incendiário Hives, no Orloff Five
- A catarse coletiva com o Muse, no HSBC Brasil
- O show de Caetano com Roberto -sem novidades, mas e daí?
- O lançamento do álbum do 3 na massa
- Os dois discos dos ex-Los Hermanos, Rodrigo Amarante (com Little Joy) e Marcelo Camelo (sozinho).
- O show e os seguidores de Marcelo Camelo e o duo com Mallu (to falando de música!)
- A união de Maria Bethânia e Omara Portuondo - biscoito fino
- Ana Cañas e sua postura rebelde de uma jazzista que ainda irá se encontrar
- Os shows contagiantes do Del Rey (fui em uns 3 esse ano)
- Sonny Rollins, The National, Gogol Bordello e MGMT (as únicas coisas boas do micado Tim Festival)
- Planeta Terra e a organização: campeã disparada de todos os eventos
- Cada um no seu quadrado: a frase de 2008
- Show e o disco do uruguaio (quase brasileiro) Jorge Drexler
- A elegância e simplicidade de Madeleine Peyroux
- Passar horas conversando (e bebendo) com Roberta Sá, Ana Cañas, Rodrigo Maranhão, Marcelo Caldi, Fabiana Cozza, entre outros, em um tarde de quinta, em um bar na Lapa - eu e eles.
- Herbie Hancock e o vigor de sempre
- Mônica Salmaso e Osesp, na Sala São Paulo, ou sozinha com o Pau Brasil, no Teatro Fecap
- Leif Ove Andsnes
- Mini hang loose e mini me liga - com flip
- sair mais de São Paulo
- Nina Becker e Do Amor fazendo o repertório do disco Build Up, de Rita Lee
- balada em cima de um rio, em Manaus
- Velha Guarda da Portela com Marisa Monte, Teresa Cristina e Diogo Nogueira, no Sesc Pinheiros.
- Manaus e Festival de Ópera com Roger Waters
- Exposição 'Cinema Sim', no Itaú Cultural
- O monólogo Acqua Toffana, com Dani Barros
- Jordi Savall
- Paralela 2008
- Os jovens talentos, Rodrigo Bivar, Rodolpho Parigi, Marina Rheingantz, na exposição 2000 e oito, no Sesc Pinheiros.
- Na Natureza Selvagem
- Beeeeeeeijo, que já tá MÃSSA!
vício instantâneo
pois é. sou mais um, pelo menos essa tarde, que não consegue parar de ouvir esse raio dessa música - 'Elephant Gun', da americana Beirut. E eu nem vi Capitu para vidrar nessa onda meio folk, indie, cigana.
mudérnas

pro fim de tarde
sol escaldante. reluzente. caipirinha a beira-mar. energias boas. pessoas boas. areia. mar. água. muita água. branco. luz. céu. banho. chuva num fim de tarde. tambores. cigarras, cigarras. incenso. palmas. saia rodada. energia. muita energia. orixás. saravá. terreiro. energia.
(porque é como eu vejo essa música).
contagem regressiva
dia 25, você acorda 10h (pode?). E vai... trabalhar, enquanto seus pais estão rumo ao interior para ver o outro lado da família. pós-trabalho, cerveja, cerveja e cervejas em casa. e brinde saideiro (sim, de chandon) com aquela tua amiga paulista-carioca. naquele clima que tudo se realize em 2009...
a chibata ainda continua. só largo ela amanhã. e aí, domingo, aí sim. praia, sol e cerveja.
me leva que eu vou. pq eu já to ensaiando meu pé há semanas em 2009. e ele não chega nunca. 2008: bjvaza!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
anti-clímax
Campanha Acaba 2008, Acaba!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
melancolia boa
e o irlandês Damien Rice foi enfim confirmado. Após algumas especulações, a Time 4 Fun anunciou uma única apresentação dia 30/1, no Citibank Hall. Por aqui, ele, infelizmente, foi tarimbado pela incessante 'The Blowers Daughter's', do longa 'Closer'. Uma composição bonita, massacrada pela versão brasileira de Ana Carolina e Seu Jorge ('É isso Aí').
Mas Damien Rice é mais que um compositor de um único hit, como comprovaram os discos 'O' e '9'. Dia 30 estarei lá. Fato.
sábado, 20 de dezembro de 2008
aquele de sempre
tarde da noite, já conformado com a cama e nada mais ele liga e comparece. para dar um rolê pela cidade, tomar aquela saideira e falar da vida. ou, se quiser, não falar nada. e ele te entende. porque é parceiro até o último segundo, é generoso como poucos que conheci na vida. preocupa-se com amigos com uma fidelidade ímpar. sem qualquer frustração de perder aquela baladinha. porque amizade é isso. e ele sabe ser amigo.
valeu mauricio. nóis.
elas e a ilusão
sempre bom ver Marisa Monte. Este duo, porém, reúne outra bela e talentosa cantora, a americana radicada no México, Julieta Venegas (a mesma que canta com Lenine em 'Miedo').
Letra e voz - em sintonia perfeita.
Presente no álbum 'Acústico MTV', de Julieta.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
o dia em que vi madonna
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quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
um furo nem tão n'água
sábado, 13 de dezembro de 2008
massa a 3
3 instrumentistas de peso - Pupillo, Rica Amabis e Dengue. Composições autorais em parcerias com Lirinha, Rodrigo Amarante, Jorge Du Peixe, Rodrigo Brandão e Catatau, entre outros. Canções que versam sobre relacionamentos desencontrados ou vividos. Sob a perspectiva, predominantemente feminina, em vozes diversas: Marina de la Riva, Alice Braga, Nina Becker, Simone Spoladore, Pitty, Bárbara Eugênia...
Dica do blog: um dos melhores projetos de 2008, que se chama 3namassa.
No vídeo, uma das canções preferidas: 'Tatuí', na doce voz de Karine Carvalho contracenando com o ator João Miguel, do longa 'Estômago'.
Verso escolhido>
"Que juntos,
num segundo a mais desse olhar se faz
Um sonho,
que acordado é muito mais do que dormindo"
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
dia de conhecer e superar
De lá bora pro sorteio de um amigo secreto, que... não deu certo. Pra variar, sempre tem aqueles que faltam. E no fim das contas foi só um motivo pra mais uma reunião na Merça. Natal pra que mesmo? Bodice. Bora brindar que tá tudo bem, tá tudo ótimo.
Passadinha na praça e, às 2h, quem disse que a noite tem fim, né mesmo Cazuza? Pulinho no Inferno, conferir Visite Nossa Cozinha e mais cerveja. Precisa? Sim...
Porque a noite de ontem foi para conhecer aquela bandinha hypada. Para reencontrar a família de sempre. E superar qualquer ranço com aquele irmão da vida. Saldo? Positivo, em todos os sentidos.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
conta-gotas

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
diante do espelho
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
ecos deste sonho
O sonho continua...
Os ecos deste sonho estão apenas começando...
Hora de arregaçar as mangas...
E sonhar...
um sábado na paulista e o domingo no parque
O domingo reservaria o melhor do fim de semana. A princípio, o convite da Lu parecia esquisito. "Pic-nic no parque? Sério?!". Era aniversário, não teve como contrariar. 14h, Déia lá embaixo, mochilinha térmica, salgados e bora pro Villa-Lobos. Embaixo de uma árvore, ao lado da casa do joão de barro (que rodamos pra achar), ali ficamos até 19h. Até tinha uma peça para ir, mas abdiquei. Cervejinhas, puta dia lindo, muitos sanduíches, biscoitos, frutas, violão e companhia boa. E como é boa essa turminha da Thata. E não teria como ser diferente. Lu, Fê, Rilds, Analice, Riquinha, Thaila e mais uns 15 do mesmo nível - legal e relax. Brigadeiros depois era hora de despedir. Antes, um pulo na Déia - mais um encontro com Pri e o Creep (o Gordo) e adiós finde. Em tempo, a dica: o domingo no parque faz bem demais.
sábado, 6 de dezembro de 2008
som do dia
elas se conheceram através do teatro e se uniram pela música. hoje, são Chicas - banda que tem seu público cativo no Rio e que, infelizmente, vem pouco a São Paulo. É uma espécie de Quarteto em Cy contemporâneo. Bão e eu gosto.
sobre a quinta e a sexta feira
Terminado o show, bora pro Mercearia São Pedro, na cerveja do Fernandinho (o brother vai viajar um mês e me faz uma breja de 'despedida' - pode? Mera desculpa pra beber...). Planet, Megale, Gui, Zé Lesira (entendi o apelido) e mais uns agregados. Àquela altura, a cerveja já estava rolando há horas (porque durante o show também pedimos um baldinho). E o fim disso, foram algumas risadas diante de um prato de macarrão. Né, Gui?
A sexta-feira, portanto, começou na maior preguiça do universo. Puta calor no busão, trânsito... E a Thata do outro lado da linha master mal-humorada ("cara, peguei o ônibus errado, puta que pariu, blá, blá, blá"... e risadas). Chegando no fantástico mundo do Limão, bora almoçar. Pós-almoço, compras no Carrefas. e lá se foram duas horas da sexta. De lá, rua para ir ao Sesc Paulista conferir o laboratório muito doido de uma 'Ópera Amazônia' - projeto que envolve vídeos, instalações, etc e será apresentado na Bienal de Munique. 19h - hora de boteco de Dirceu - o aniversário do pai do Celo e do Mau. Breja importada, quitutes insanos da Kika... O gordo que liga pra ir pra... Funhouse (escalação negada). E o resultado? 4h da manhã e uma água ao lado pra aliviar a ressaca. E sábado ainda tem mais.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
despojada
ela tem uma voz incrível. e uma personalidade idem. veio ao Brasil duas vezes e, em uma delas, entrou no palco de cabelos molhados e sandália de dedo. circulou tranquilamente, como uma anônima, por bares e espaços culturais. foi embora parceira de martinho da vila e apaixonada pela nossa cachaça. é diva, sem postura de tal. por isso, hoje é dia de madeleine peyroux. pela terceira vez, na via funchal.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
coisas de maninho

Muitas coisas (boas e ruins) rolaram durante todos esses anos do lado de lá e do lado de cá. E um sempre esteve do lado do outro para qualquer emergência e conflitos. Assim como para qualquer cerveja ou papo pro ar. E foram incontáveis vezes que essas situações (boas e ruins) se repetiram. Num filminho bodeados em casa, num churrasco em Cotia, numa cerveja sem compromisso; nos diversos aniversários e reuniões familiares, numa balada intensa de horas (e risadas) a fio. Ele entrou na minha família; e eu na dele.
Até que numa dessas cervejas, na mesa da cozinha da casa dele, por volta de outubro/novembro de 2006, ele me vira e pergunta o que vou fazer de TCC. Após contar meu projeto passo a passo, ele diz: "pô, tá precisando de um parceiro?". No início, hesitei. Não sou nehum exemplo de CDF, mas ele bem menos. Ao mesmo tempo, sentia firmeza no que aqueles olhos (já baixos) me transmitiam. Mesmo assim, ainda em dúvida, topei. E jamais me arrependi. Tivemos momentos difíceis, é verdade. O que era esperado. Escolhemos um tema complicado e, o pior, documentário. A dificuldade, porém, só nos trouxe dádivas. Durante dez meses de 2007, fomos diversas vezes a Campinas, ficamos infindáveis horas em ilha de edição e testamos todos os limites de convivência que uma amizade poderia suportar. Pois ela suportou, quase que no limiar, quase por um fio. E só suportou porque existe uma verdade nesta relação que é estritamente inabalável.
Eu xingo; ele xinga. Ele resmunga; eu reclamo. Ele gosta de rap; eu de MPB e samba - e quase saímos na porrada, várias vezes... Por uma única razão: porque nos conhecemos em cada expressão, em cada tom de voz, em cada ação e reação. Porque, mais que amigos, somos, sobretudo, irmãos. Ele, filho único, diz que eu sou o irmão que os pais dele não puderam lhe dar. Eu, com um irmão mais velho, afirmo que ele é irmão de vida tanto quanto um irmão de sangue. Porque se ele está mentindo, eu sei; se ele está com algum problema entalado na garganta eu também sei; se quero falar algo que uma amizade frágil não permitiria eu falo. E isso é recíproco. É coisa de alma.
Foram quatro anos desde que eu o conheci naquele tal bar "xexelento". E hoje, além de um filme/sonho que tem tudo para dar certo, colecionamos histórias que estão pra sempre registradas. Olhando para trás, lá em novembro de 2004, penso que parece muito mais: que nos conhecemos desde molequinhos, pivetes. Porque isso deve ter ocorrido, numa outra vida, talvez... Ele, é o Gui, que divide problemas, pede conselhos e o primeiro a dar o ombro e dizer "vamos nessa". Eu, o baixinho, o tranqueirinha, que dá trabalho, que puxa a orelha, vira a cara e quer matar às vezes. E depois chama a atenção no MSN, como aquele irmão mais novo que faz merda e não sabe como se desculpar. E ele responde, chamando atenção, "pedro henrique o terrível barack frança".
Ele, Gui; eu, Pedrinho. Nós? Irmãos. Pra sempre parceiro.
escracho bão
Entre 1995 e 1996, a música brasileira foi tomada por cinco rapazes de Guarulhos, que faziam letras escrachadas - 'Comer tatu é bom, que pena que dá dor nas costas'; 'Sabão crá crá, não deixe os cabelos do saco enrolar'; 'Roda roda vira, solta roda vem, enfiaram a mão na teta e ainda não comi ninguém'... Todas cantadas em coro por crianças e adolescentes. Um trágico acidente interrompeu a trajetória meteórica deles, os Mamonas Assassinas. E a música brasileira ficou órfã desse humor...
Pois diretamente de Goiânia, há poucos meses desponta uma banda que lembra e muito esses tempos. Pedra Letícia, a tal banda, já é sucesso na internet e está em temporada, às quintas, em São Paulo, no bar A Lanterna. Vale o confere.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
crise? o que é isso?

que mal há?
