segunda-feira, 4 de maio de 2009

podem falar o que for

dos banheiros químicos que não inibem o cheiro de xixi nas ruas; dos metrôs lotados graças a genial ideia de passar o tatuzão da Linha 4-Amarela bem no dia do evento; dos tresloucados beberrões que esbarram sem dó e enchem a paciência.
Nada, nada, nada disso tira o mérito do mais belo, democrático e genial evento que é a Virada Cultural. Teve problemas? Teve. Mas um evento que atrai 4 milhões de pessoas não pode ficar incólume a eles. Faz parte do show. Poderia ser melhor? Poderia e cabe à Prefeitura reparar as arestas. E isso será feito, porque o projeto é bem-sucedido e nem aquela palhaçada no show dos Racionais, em 2007, conseguiu tirar o brilho da Virada. O que faz com que as autoridades se atentem à importância do evento e façam dela uma bandeira política (FAZER O QUÊ?).
O fato é que as ruas estavam lotadas, os palcos tomados de boa música, de cultura, pelos quatro cantos da cidade. Era Ceus, Sescs, Museus, ruas...
Destaques do sábado:
- Cameletes em peso no show de Marcelo Camelo, que lotou a Av. São João.
- Os malucos-beleza cantando Raul Seixas letra a letra no palco que reproduziu toda a discografia do cantor e compositor baiano, morto há duas décadas.
- O show do Instituto com o repertório do Tim Maia Racional. Apesar de já ter visto esse show inúmeras vezes, BNegão e MC Kamau deram um merecido tom rap.
- Não vi e me arrependo. Mas sei que Wando e Reginaldo Rossi foram divertidíssimos.
Destaque do domingo:
- Meu Deus, o que foi ver Novos Baianos na São João com aquela tarde linda de sol? Baby do Brasil, Pepeu Gomes, Paulinho e Galvão fizeram milhares de pessoas vibrarem com o antológico disco 'Acabou Chorare'. É difícil escolher o melhor número, mas certamente 'Preta Pretinha' marcou história. Sem falar no coro: "e os Novos Baianos passeiam na tua garoa, e os Novos Baianos te podem curtir numa boa".

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