segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Balanço TIM


Foram seis dias, 21 atrações (e eu, claro, não vi todas). E o TIM Festival termina com saldo mais negativo que positivo. Um dos principais eventos de música do País, trouxe, sim, boas atrações. Começou muito bem com o simpático velhinho, Sonny Rollins, no Auditório. Quarta e quinta, porém, foram os grandes micos. A megalomania do 'hip-hop' Kanye West não emociona, nem de longe. É chato, é egocêntrico e não impressiona - nem com tantos efeitos. Na quinta, fica difícil eleger o que foi pior: duas baixas na mesma noite em palcos diferentes. No Auditório era para ser a noite de Paul Weller, acabou sendo do melancólico Marcelo Camelo. Na Arena, era para ser a irreverente The Gossip, acabou sendo do mezza-mezza Klaxons. Mas sexta e sábado salvaram o festival. Na sexta, este cigano acima levantou o público, com seu estilo Manu Chao. Irreverente, performático, um agitador. Sem falar no DJ Yoda, que encerrou a noite da Arena com sets memoráveis. No sábado, deu para ver um pouquinho da baiana Rosa Passos - uma fofa, talentosissíma, buena onda. De lá, correndo para a Arena duas boas apresentações: com destaque para o The National (uma espécie de Joy Division). O encerramento foi do MGMT: animadinho e só. No geral, o Tim Festival ficou na média, mas vale elogiar a organização que superou os grandes problemas da edição anterior. Porém, sem grandes nomes, merece nota 5 - e olhe lá. Que saudades do Free Jazz...

2 comentários:

Anônimo disse...

eu acho que você gostou mais da sexta e sábado porque havia bebedourenses ao seu redor, ho-ho-ho
foi amssa mesmo hein, santa bárbara, fds "com emoção", do jeito que os leoninos gostam
valeu short!

Juliana disse...

quero conhecer esse cigano...