
quinta-feira, 30 de abril de 2009
contradições de um homem só e coletivo

a nova
quarta-feira, 29 de abril de 2009
exaltação ao amor
Com a banda Trupe Chá de Boldo, Gero Camilo exalta o amor na Vila Madalena.
Zahi Club (500 lug.). R. Inácio Pereira da Rocha, 520, 3034-5002. 4.ªs, 22h30. R$ 40. Até hoje (29).
segunda-feira, 27 de abril de 2009
beirut também quer caetanear
além de ser a melhor descoberta dos últimos tempos, a banda de Zach Condon me surpreende com essa versão de 'O Leãozinho', de Caetano. bom demais...
a última moda

é pessoal. os tempos mudaram. e a indústria, certamente, vai saber aproveitar disso. fashionistas que o digam.
*uma fornada quentinha de máscaras louis vuitton deve começar a circular ainda este mês. há quem diga que não custará menos de US$ 5.000 (a com pedrinhas em diamantes está estimada em US$ 50.000). A Daslu, das trambiquetes, já encomendou 100 peças exclusivas, e outras 100 peruas estão na fila de espera.
*enquanto isso, claro, os camelôs se abastecem. a versão vuitton sai por R$ 30, mas se vasculhar bem pode encontrar até duas por R$ 10. hora de pechinchar.
*a Banca de Camisetas, aquele ponto da Vila Madalena que virou hypado e praticamente dobrou seus preços, já elabora camisetas com o tema suíno. Há até mesmo Che Guevara em versão porquinho, com a frase 'Hay que Endurecer, Pero Sin Perder la Cordura Jamás' (promete ser sucesso de vendas entre os ripongas chiques da PUC).
* e na cama, nada de respiros ofegantes. uma marca famosa de camisinhas prepara um estoque de produtos labiais.
* nas ruas, novas gírias. se ouvir atchim, não se assuste a pessoa ao lado trocar o demodé "saúde" pelo mudérno "vaza porco".
* e a próxima edição do SPFW, sempre antenada com as questões mundiais, virá com o tema "morte aos porcos. além de calóricos, eles matam".
domingo, 26 de abril de 2009
em junho, no glastonbury
entre os dias 24 e 28 de junho, em data não confirmada ainda, o maior festival de música a céu aberto do mundo recebe Florence and the Machine, uma das principais apostas de 2009. à frente da banda, a jovem inglesa Florence Welsh compõe, canta e toca. uma ruiva de porte e talento, que sabe fazer ao vivo. ah, como eu queria estar de passagens compradas para pilton, inglaterra.
felicidade em plano-sequência
o videoclipe é bom. e faz pensar que basta sair às ruas para exaltar a felicidade. colhendo e disseminando um bocado dela pelas esquinas.
goldfrapp - happiness
(dica: veja também o clipe de 'oh la la').
tutli-putli
animação dos criadores de madame tutli-putli. em vídeo, entenda melhor a criação incrível desses rapazes, premiados no prixar 2008 e no cannes 2007.
*indicação do blog da thata.
sábado, 25 de abril de 2009
impressões desfeitas
Na noite de terça-feira (28), Giana Viscardi encerra a temporada no Tom Jazz. Nas primeiras canções, o espectador pode acreditar já ter visto algo parecido antes: o movimento dos braços e os cachos desgrenhados, que remetem a Vanessa da Mata; a dança e o figurino no estilo de Mariana Aydar; e um quê de Céu no timbre da voz.
Mas esta paulistana tem méritos próprios para se destacar entre a enxurrada de cantoras de MPB de sua geração. Sua história começou há oito anos, quando foi para os Estados Unidos gravar ‘Tinge’. Em 2005, ela lançou o segundo, ‘4321’.
Após a boa repercussão no exterior, Giana relança em São Paulo seus dois álbuns de repertório autoral, com parcerias que navegam pelo samba, pelo forró e pela bossa nova.
Ela chega com boas letras, como ‘Gil e Jorge’ – e muita desenvoltura. E mostra que está na hora de ser mais valorizada em sua terra natal.
Serviço
Giana Viscardi. Tom Jazz (200 lug.). Av. Angélica, 2.331, Higienópolis, 3255-3635. 3ª (28), 22h. R$ 30. Última
semana.
* Matéria publicada por Pedro Henrique França no Guia do Estado.
o palco
sexta-feira, 24 de abril de 2009
pais e filhos
- o quê?
- daquele dia que você me ensinou a andar de bicicleta sem rodinhas....
- foi legal, né?
- foi. também lembrei de você me forçando a dizer papai. e eu demorei à beça.
- é verdade...
- e agora está uma sensação tão estranha...
- como assim?
- não sei, sinto frio. e ao mesmo tempo não sinto nada.
- é uma transição, mas vai passar.
- por que você fez isso?
- filho, eu não podia mais...
- mas o que eu tinha a ver com isso?
- nada, filho, mas...
- pai, eu saí de você. mas eu não consigo entender.
- o quê filho?
- você disse que me amava...
- mas eu te amo.
- pai, eu acredito... mas porque eu estou aqui agora?
- a gente está bem filho.
- eu sei. mas acho que ainda não queria estar aqui.
- filho...
- pai...
- eu fiz isso por nós.
- não, você não fez.
- fiz...
- não. porque agora a gente vai se separar.
- não..
- sim. porque eu vou para um lado e você para outro. eu subo, você desce...
- mas eu te amo.
- não pai. porque quem ama, ama. não mata.
o crime da covardia
conto de confusão
luiza gosta de borges, da irreverência de caetano e de rir. o choro vem raramente, e ela quase sempre consegue esconder. quase. porque às vezes ela chora sem lágrimas. basta olhá-la e ter uma profunda conversa para saber que a tristeza está latente. ela já tentou entender inúmeras vezes porque é tão confusa. já se olhou no espelho e quis acreditar que a solução viria a qualquer hora. mas ela não vem. e luiza não tem culpa. ou será que tem?
amores para ela tem conceitos difusos. e por mais que ela não queira se envolver, é inevitável. lá está ela outra vez, atropelando intervalos que o coração (ah! o coração) necessita. luiza acredita que engatar uma coisa na outra pode ser fácil. e realmente pode, ué. a questão é que pontos mal-resolvidos serão para sempre mal-resolvidos.
lá no fundo luiza não consegue se entregar de corpo, alma - e coração - para a situação. na verdade, ela até consegue, em partes. na cabecinha dela está tudo ali, perfeito - a seu modo. sempre dá pra dar um jeitinho, virar o jogo e fingir que nada aconteceu. que tudo bem desligar o celular. que tudo bem amar mais do que o permitido. que tudo bem enganar.
o fato é que ela engana a si mesma. e ela não tem culpa. porque se deixa levar pela fraqueza decorrente dos sentimentos. luiza é apenas mulher. e continuará insistindo nos repetidos erros. porque é luiza. e será assim, sempre. até que o espelho, enfim, se quebre. e ela entenda que nem tudo são flores. e que nem sempre mentiras sinceras interessam. o pior é que, no fundo, ela já sabe disso. só não consegue crer.
quinta-feira, 23 de abril de 2009
o sonho não tem limites
Muito se falou dessa mulher na última semana, principalmente de que ela seria um produto. Susan Boyle, produto facilmente ignorado numa primeira instância, pode ser o que for. Mas é, sobretudo, lição de vida. Emociona e faz crer que a vida está muito além das aparências. Chega-se ao sonho quem tem vontade, coragem e acredita em si mesmo.
terça-feira, 21 de abril de 2009
dias e dias...
sexta-feira, 17 de abril de 2009
orestes e heleninha
terça-feira, 14 de abril de 2009
entreato
- é mesmo? de vez?
- é, morar.
- e vai fazer o que lá?
- ainda não sei.
- mas você é ator?
- sou, mas to saindo.
- é. e vai fazer o que?
- música.
- musicais?
- não, não. é bom frisar: música.
- tem banda?
- tenho.
- de...?
- baladas. pop-rock.
- legal. e já viu onde morar?
- não. to indo quinta pra começar a ver isso.
- sabe que eu também queria... toda vez que saio de lá parece que tem algo querendo me puxar. dizendo 'fica, fica'.
- pois é. eu tive isso durante muitos anos. resolvi me render.
- é o que eu deveria fazer. eu não estou aqui, estou lá.
- eu, a partir de quinta, estou definitivamente lá.
- é, preciso de mudanças...
- eu também. e começo quinta.
- e eu? começo quando?
calam-se.
- moça, mais uma taça, por favor.
segunda-feira, 13 de abril de 2009
era uma casa...
sexta, a Déia seguiu para Bebedouro e me deu as chaves ("fica aqui"). o que pareceu estranho, logo se tornou prazer. feriadinho com a acolhedora toca bebedourense? logo chamei a pri para essa árdua tarefa de tomar conta do lar. depois de conferir 'as centenárias' com o murilinho, bora tomar uma breja na casinha. e lá ficamos até 3 da manhã. entre pães, queijo e cervejas...
sabadão era dia de mais dois musicais - 'A Noviça Rebelde' e 'Beatles, Num Céu de Diamantes'. Antes, porém, bora descer pro Ibira (a praia de paulista), tomar umas e se esticar na canga. Depois da maratona musical, que começou às 17h e só terminou depois das 23h, o cansaço abateu sobre a dupla. Vinho e cerveja no Pão de Açúcar e de volta à casa. Entre um copinho e outro, capotamos. E ainda tinha o domingo...
Que começou tarde, depois do 12h, como a folga merecia. Depois de mais um pulo no Ibira, de volta à casinha. A invasão terminou às 19h, com a chegada da verdadeira inquilina. Os temporários tinham que dar tchau.
E a vontade de morar sozinho só aumentou. Só com um teto seu pra esse irriquieto ficar tanto tempo em casa. Déia, eu quero mais!
O Cara e elas
Já postei em outras ocasiões sobre as peças de Newton Moreno - as últimas foram 'Agreste' (em cartaz no Parlapatões) e 'Memória da Cana', esta em fase de montagem que teve recentemente uma prévia no Itaú Cultural. Na última sexta-feira, lá veio ele mais uma vez. Surpreendente, emocionante e ora divertido, ora tocante em cada diálogo. Desta vez, Moreno tinha nas mãos duas atrizes que dificilmente poderiam decepcionar. Amigas e sócias, Andréa Beltrão e Marieta Severo estão entre as duas atrizes que nunca fizeram algo que eu não tenha gostado. Aliás, recentemente eu postei sobre o filme 'Verônica', do qual Andréa é a protagonista. Enfim, desta vez não tinha como dar errado. Dramaturgia de Newton, com Andréa e Marieta em cena é receita garantida de sucesso. Em 'As Centenárias', que estreou sexta no Teatro Raul Cortez (Fecomercio) após dois anos em cartaz no Rio, a trama das duas carpideiras arranca risos e emociona. Zaninha (Andréa) quer seguir os passos de Socorro (Marieta) e fazer as vezes de chorona em velórios. Aos poucos, ela se torna tão competente quanto sua mestra e, mais do que chorar em troco de um prato de comida, Zaninha aprende como Socorro a driblar a morte. Daí o nome da peça. Encomendada pela dupla, o texto de Moreno mais uma vez recorre à cultura popular nordestina para costurar uma trama envolvente e lúdica, até mesmo com utilização de fantoches em rápida substituição de personagens. O tema, que pode parecer triste numa primeira leitura, se faz divertido e bastante ágil no palco. Como num jogo de espelhos, Zaninha (ou Andréa) vê em Socorro (ou em Marieta) o seu futuro. Mas, na verdade, Andréa - e Zaninha - já chegaram lá.
drops
Cristóvão Tezza - O Filho Eterno
terça-feira, 7 de abril de 2009
para um bando de loucos
se no início a diretora peca pelo excesso de depoimentos sobre o 'ser corintiano' e a rotina de pré-jogo envolvida, a situação se inverte no percurso de rebaixamento ao retorno da elite do campeonato brasileiro (uma situação já vivida por nós, palmeirenses). é aí que, talvez, pasquini poderia ser mais generosa. ou vai ver que ela foi correta, mas injusta numa comparação com o início do filme. ainda assim, vale por esse estopim: "descobri que tenho câncer há um tempinho e a única coisa que minha família não me proíbe de fazer é ir ao jogo. porque isso não tem como".
o melhor mesmo de 'Fiel' está na não-utilização de narrador. quem conta essa história é a torcida. que, de fato, nunca abandonou. e deve, mais uma vez, comprovar isso nas bilheterias -dos cinemas.
pílula 2
M.S.C. (Movimento Sem Celular)

como é bom o silêncio...
apenas o barulho dos ventos. o som que vem da caixinha do ipod. o abrir de uma latinha de breja. o barulho do chinelo rastejando a casa.
como é bom o silêncio...
que faz você ficar longe do mundo, evita as notícias ruins. e faz crer que tudo pode voltar à rotina só quando você vislumbra a marginal. e lembra de que chegou.
e que tudo volta ao normal.
e que a segunda-feira é apenas o (re)começo. seja ele bom ou ruim. vai depender da sua caixa postal.
segunda-feira, 6 de abril de 2009
quinta-feira, 2 de abril de 2009
quarta-feira, 1 de abril de 2009
i like birds
indicação do pete, um indie britânico que tive a sorte de conhecer em noronha. ipod de lá, ipod daqui.
bastou...
um fechamento para eu ficar com saudade das férias, ter vontade de explodir São Paulo e esquecer todas as good vibes. fuck. ninguém merece. ainda bem que o finde é de praia. ufa!