Depois de entrar na Justiça contra o jornal O Estado de S. Paulo, proibindo publicações com relação às gravações que comprovam o paternalismo e a farra de cargos, o neto Sarney se explicou. Disse que o que fez não pode ser visto como censura. Ah, vá!
Leia a íntegra abaixo.
"Como empresário da área de Comunicação, com atuação permanente no setor há quase 30 anos, sempre defendi a liberdade de imprensa e a livre manifestação de opinião, e jamais promoveria ou apoiaria qualquer iniciativa que pudesse ser interpretada como censura.
É lamentável, portanto, que uma decisão judicial que simplesmente exige o respeito a garantias constitucionais inerentes a todo cidadão - intimidade, privacidade, honra e imagem - esteja sendo apresentada como forma de censura à imprensa, que vem divulgando, ilicitamente, informações sob sigilo expressamente imposto pelo Judiciário.
Ao recorrer à Justiça contra o que considero uma injustiça e uma violência contra mim e a minha família, apenas defendi direitos que me são assegurados pela Constituição.
Considerar o uso de um direito legítimo como uma maneira de impor censura à imprensa não passa de tentativa de distorcer os fatos.
Atenciosamente,
Fernando Sarney"
terça-feira, 4 de agosto de 2009
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