terça-feira, 11 de novembro de 2008

rock, puro rock


Não sou nem de longe um fã-exemplo de rock, e devo muito a um grande amigo, Caio, uma aproximação ao gênero (e seus representantes) nos últimos tempos. Mas nenhuma delas foi melhor que o show presenciado ontem na Via Funchal. Catártico, explosivo, insano. A apresentação de Michal Stipe e sua trupe do R.E.M. superou todas as minhas expectativas. Afinal, o que aqueles rapazes da década de 80 ainda teriam a dizer, além de Losing My Religion? E tinham - e muito. Do começo ao fim, contando apenas com um telão, sem grandes pirotecnias do mundo pop, o que se pôde ver em duas horas foi uma banda que está à frente do seu tempo e um vocalista que sabe ser performer sem parecer patético. Stipe dança, se contorce e até ensaia passinhos country vestido de seleção brasileira. É simpático, desfila pelo palco e desce para ser afagado pelo fãs. A Via Funchal ontem virou um vulcão - em todos os sentidos (e nem estamos falando do fato de o ar-condicionado estar em standby).
É dele, Stipe, a responsabilidade por fazer a temperatura subir a inestimáveis graus celsius.
É dele, deve-se dizer, um dos melhores shows de 2008 - se não o melhor.

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