sexta-feira, 26 de dezembro de 2008
altos e baixos
- Madonna, vigor físico, performer e tecnologia surreais
- Ver o Gil recuperar as cordas vocais
- R.E.M. e o bom e velho rock
- O incendiário Hives, no Orloff Five
- A catarse coletiva com o Muse, no HSBC Brasil
- O show de Caetano com Roberto -sem novidades, mas e daí?
- O lançamento do álbum do 3 na massa
- Os dois discos dos ex-Los Hermanos, Rodrigo Amarante (com Little Joy) e Marcelo Camelo (sozinho).
- O show e os seguidores de Marcelo Camelo e o duo com Mallu (to falando de música!)
- A união de Maria Bethânia e Omara Portuondo - biscoito fino
- Ana Cañas e sua postura rebelde de uma jazzista que ainda irá se encontrar
- Os shows contagiantes do Del Rey (fui em uns 3 esse ano)
- Sonny Rollins, The National, Gogol Bordello e MGMT (as únicas coisas boas do micado Tim Festival)
- Planeta Terra e a organização: campeã disparada de todos os eventos
- Cada um no seu quadrado: a frase de 2008
- Show e o disco do uruguaio (quase brasileiro) Jorge Drexler
- A elegância e simplicidade de Madeleine Peyroux
- Passar horas conversando (e bebendo) com Roberta Sá, Ana Cañas, Rodrigo Maranhão, Marcelo Caldi, Fabiana Cozza, entre outros, em um tarde de quinta, em um bar na Lapa - eu e eles.
- Herbie Hancock e o vigor de sempre
- Mônica Salmaso e Osesp, na Sala São Paulo, ou sozinha com o Pau Brasil, no Teatro Fecap
- Leif Ove Andsnes
- Mini hang loose e mini me liga - com flip
- sair mais de São Paulo
- Nina Becker e Do Amor fazendo o repertório do disco Build Up, de Rita Lee
- balada em cima de um rio, em Manaus
- Velha Guarda da Portela com Marisa Monte, Teresa Cristina e Diogo Nogueira, no Sesc Pinheiros.
- Manaus e Festival de Ópera com Roger Waters
- Exposição 'Cinema Sim', no Itaú Cultural
- O monólogo Acqua Toffana, com Dani Barros
- Jordi Savall
- Paralela 2008
- Os jovens talentos, Rodrigo Bivar, Rodolpho Parigi, Marina Rheingantz, na exposição 2000 e oito, no Sesc Pinheiros.
- Na Natureza Selvagem
- Beeeeeeeijo, que já tá MÃSSA!
vício instantâneo
pois é. sou mais um, pelo menos essa tarde, que não consegue parar de ouvir esse raio dessa música - 'Elephant Gun', da americana Beirut. E eu nem vi Capitu para vidrar nessa onda meio folk, indie, cigana.
mudérnas

pro fim de tarde
sol escaldante. reluzente. caipirinha a beira-mar. energias boas. pessoas boas. areia. mar. água. muita água. branco. luz. céu. banho. chuva num fim de tarde. tambores. cigarras, cigarras. incenso. palmas. saia rodada. energia. muita energia. orixás. saravá. terreiro. energia.
(porque é como eu vejo essa música).
contagem regressiva
dia 25, você acorda 10h (pode?). E vai... trabalhar, enquanto seus pais estão rumo ao interior para ver o outro lado da família. pós-trabalho, cerveja, cerveja e cervejas em casa. e brinde saideiro (sim, de chandon) com aquela tua amiga paulista-carioca. naquele clima que tudo se realize em 2009...
a chibata ainda continua. só largo ela amanhã. e aí, domingo, aí sim. praia, sol e cerveja.
me leva que eu vou. pq eu já to ensaiando meu pé há semanas em 2009. e ele não chega nunca. 2008: bjvaza!
terça-feira, 23 de dezembro de 2008
anti-clímax
Campanha Acaba 2008, Acaba!
segunda-feira, 22 de dezembro de 2008
melancolia boa
e o irlandês Damien Rice foi enfim confirmado. Após algumas especulações, a Time 4 Fun anunciou uma única apresentação dia 30/1, no Citibank Hall. Por aqui, ele, infelizmente, foi tarimbado pela incessante 'The Blowers Daughter's', do longa 'Closer'. Uma composição bonita, massacrada pela versão brasileira de Ana Carolina e Seu Jorge ('É isso Aí').
Mas Damien Rice é mais que um compositor de um único hit, como comprovaram os discos 'O' e '9'. Dia 30 estarei lá. Fato.
sábado, 20 de dezembro de 2008
aquele de sempre
tarde da noite, já conformado com a cama e nada mais ele liga e comparece. para dar um rolê pela cidade, tomar aquela saideira e falar da vida. ou, se quiser, não falar nada. e ele te entende. porque é parceiro até o último segundo, é generoso como poucos que conheci na vida. preocupa-se com amigos com uma fidelidade ímpar. sem qualquer frustração de perder aquela baladinha. porque amizade é isso. e ele sabe ser amigo.
valeu mauricio. nóis.
elas e a ilusão
sempre bom ver Marisa Monte. Este duo, porém, reúne outra bela e talentosa cantora, a americana radicada no México, Julieta Venegas (a mesma que canta com Lenine em 'Miedo').
Letra e voz - em sintonia perfeita.
Presente no álbum 'Acústico MTV', de Julieta.
sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
o dia em que vi madonna
.jpg)
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
um furo nem tão n'água
sábado, 13 de dezembro de 2008
massa a 3
3 instrumentistas de peso - Pupillo, Rica Amabis e Dengue. Composições autorais em parcerias com Lirinha, Rodrigo Amarante, Jorge Du Peixe, Rodrigo Brandão e Catatau, entre outros. Canções que versam sobre relacionamentos desencontrados ou vividos. Sob a perspectiva, predominantemente feminina, em vozes diversas: Marina de la Riva, Alice Braga, Nina Becker, Simone Spoladore, Pitty, Bárbara Eugênia...
Dica do blog: um dos melhores projetos de 2008, que se chama 3namassa.
No vídeo, uma das canções preferidas: 'Tatuí', na doce voz de Karine Carvalho contracenando com o ator João Miguel, do longa 'Estômago'.
Verso escolhido>
"Que juntos,
num segundo a mais desse olhar se faz
Um sonho,
que acordado é muito mais do que dormindo"
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
dia de conhecer e superar
De lá bora pro sorteio de um amigo secreto, que... não deu certo. Pra variar, sempre tem aqueles que faltam. E no fim das contas foi só um motivo pra mais uma reunião na Merça. Natal pra que mesmo? Bodice. Bora brindar que tá tudo bem, tá tudo ótimo.
Passadinha na praça e, às 2h, quem disse que a noite tem fim, né mesmo Cazuza? Pulinho no Inferno, conferir Visite Nossa Cozinha e mais cerveja. Precisa? Sim...
Porque a noite de ontem foi para conhecer aquela bandinha hypada. Para reencontrar a família de sempre. E superar qualquer ranço com aquele irmão da vida. Saldo? Positivo, em todos os sentidos.
quinta-feira, 11 de dezembro de 2008
conta-gotas

quarta-feira, 10 de dezembro de 2008
diante do espelho
segunda-feira, 8 de dezembro de 2008
ecos deste sonho
O sonho continua...
Os ecos deste sonho estão apenas começando...
Hora de arregaçar as mangas...
E sonhar...
um sábado na paulista e o domingo no parque
O domingo reservaria o melhor do fim de semana. A princípio, o convite da Lu parecia esquisito. "Pic-nic no parque? Sério?!". Era aniversário, não teve como contrariar. 14h, Déia lá embaixo, mochilinha térmica, salgados e bora pro Villa-Lobos. Embaixo de uma árvore, ao lado da casa do joão de barro (que rodamos pra achar), ali ficamos até 19h. Até tinha uma peça para ir, mas abdiquei. Cervejinhas, puta dia lindo, muitos sanduíches, biscoitos, frutas, violão e companhia boa. E como é boa essa turminha da Thata. E não teria como ser diferente. Lu, Fê, Rilds, Analice, Riquinha, Thaila e mais uns 15 do mesmo nível - legal e relax. Brigadeiros depois era hora de despedir. Antes, um pulo na Déia - mais um encontro com Pri e o Creep (o Gordo) e adiós finde. Em tempo, a dica: o domingo no parque faz bem demais.
sábado, 6 de dezembro de 2008
som do dia
elas se conheceram através do teatro e se uniram pela música. hoje, são Chicas - banda que tem seu público cativo no Rio e que, infelizmente, vem pouco a São Paulo. É uma espécie de Quarteto em Cy contemporâneo. Bão e eu gosto.
sobre a quinta e a sexta feira
Terminado o show, bora pro Mercearia São Pedro, na cerveja do Fernandinho (o brother vai viajar um mês e me faz uma breja de 'despedida' - pode? Mera desculpa pra beber...). Planet, Megale, Gui, Zé Lesira (entendi o apelido) e mais uns agregados. Àquela altura, a cerveja já estava rolando há horas (porque durante o show também pedimos um baldinho). E o fim disso, foram algumas risadas diante de um prato de macarrão. Né, Gui?
A sexta-feira, portanto, começou na maior preguiça do universo. Puta calor no busão, trânsito... E a Thata do outro lado da linha master mal-humorada ("cara, peguei o ônibus errado, puta que pariu, blá, blá, blá"... e risadas). Chegando no fantástico mundo do Limão, bora almoçar. Pós-almoço, compras no Carrefas. e lá se foram duas horas da sexta. De lá, rua para ir ao Sesc Paulista conferir o laboratório muito doido de uma 'Ópera Amazônia' - projeto que envolve vídeos, instalações, etc e será apresentado na Bienal de Munique. 19h - hora de boteco de Dirceu - o aniversário do pai do Celo e do Mau. Breja importada, quitutes insanos da Kika... O gordo que liga pra ir pra... Funhouse (escalação negada). E o resultado? 4h da manhã e uma água ao lado pra aliviar a ressaca. E sábado ainda tem mais.
quinta-feira, 4 de dezembro de 2008
despojada
ela tem uma voz incrível. e uma personalidade idem. veio ao Brasil duas vezes e, em uma delas, entrou no palco de cabelos molhados e sandália de dedo. circulou tranquilamente, como uma anônima, por bares e espaços culturais. foi embora parceira de martinho da vila e apaixonada pela nossa cachaça. é diva, sem postura de tal. por isso, hoje é dia de madeleine peyroux. pela terceira vez, na via funchal.
quarta-feira, 3 de dezembro de 2008
coisas de maninho

Muitas coisas (boas e ruins) rolaram durante todos esses anos do lado de lá e do lado de cá. E um sempre esteve do lado do outro para qualquer emergência e conflitos. Assim como para qualquer cerveja ou papo pro ar. E foram incontáveis vezes que essas situações (boas e ruins) se repetiram. Num filminho bodeados em casa, num churrasco em Cotia, numa cerveja sem compromisso; nos diversos aniversários e reuniões familiares, numa balada intensa de horas (e risadas) a fio. Ele entrou na minha família; e eu na dele.
Até que numa dessas cervejas, na mesa da cozinha da casa dele, por volta de outubro/novembro de 2006, ele me vira e pergunta o que vou fazer de TCC. Após contar meu projeto passo a passo, ele diz: "pô, tá precisando de um parceiro?". No início, hesitei. Não sou nehum exemplo de CDF, mas ele bem menos. Ao mesmo tempo, sentia firmeza no que aqueles olhos (já baixos) me transmitiam. Mesmo assim, ainda em dúvida, topei. E jamais me arrependi. Tivemos momentos difíceis, é verdade. O que era esperado. Escolhemos um tema complicado e, o pior, documentário. A dificuldade, porém, só nos trouxe dádivas. Durante dez meses de 2007, fomos diversas vezes a Campinas, ficamos infindáveis horas em ilha de edição e testamos todos os limites de convivência que uma amizade poderia suportar. Pois ela suportou, quase que no limiar, quase por um fio. E só suportou porque existe uma verdade nesta relação que é estritamente inabalável.
Eu xingo; ele xinga. Ele resmunga; eu reclamo. Ele gosta de rap; eu de MPB e samba - e quase saímos na porrada, várias vezes... Por uma única razão: porque nos conhecemos em cada expressão, em cada tom de voz, em cada ação e reação. Porque, mais que amigos, somos, sobretudo, irmãos. Ele, filho único, diz que eu sou o irmão que os pais dele não puderam lhe dar. Eu, com um irmão mais velho, afirmo que ele é irmão de vida tanto quanto um irmão de sangue. Porque se ele está mentindo, eu sei; se ele está com algum problema entalado na garganta eu também sei; se quero falar algo que uma amizade frágil não permitiria eu falo. E isso é recíproco. É coisa de alma.
Foram quatro anos desde que eu o conheci naquele tal bar "xexelento". E hoje, além de um filme/sonho que tem tudo para dar certo, colecionamos histórias que estão pra sempre registradas. Olhando para trás, lá em novembro de 2004, penso que parece muito mais: que nos conhecemos desde molequinhos, pivetes. Porque isso deve ter ocorrido, numa outra vida, talvez... Ele, é o Gui, que divide problemas, pede conselhos e o primeiro a dar o ombro e dizer "vamos nessa". Eu, o baixinho, o tranqueirinha, que dá trabalho, que puxa a orelha, vira a cara e quer matar às vezes. E depois chama a atenção no MSN, como aquele irmão mais novo que faz merda e não sabe como se desculpar. E ele responde, chamando atenção, "pedro henrique o terrível barack frança".
Ele, Gui; eu, Pedrinho. Nós? Irmãos. Pra sempre parceiro.
escracho bão
Entre 1995 e 1996, a música brasileira foi tomada por cinco rapazes de Guarulhos, que faziam letras escrachadas - 'Comer tatu é bom, que pena que dá dor nas costas'; 'Sabão crá crá, não deixe os cabelos do saco enrolar'; 'Roda roda vira, solta roda vem, enfiaram a mão na teta e ainda não comi ninguém'... Todas cantadas em coro por crianças e adolescentes. Um trágico acidente interrompeu a trajetória meteórica deles, os Mamonas Assassinas. E a música brasileira ficou órfã desse humor...
Pois diretamente de Goiânia, há poucos meses desponta uma banda que lembra e muito esses tempos. Pedra Letícia, a tal banda, já é sucesso na internet e está em temporada, às quintas, em São Paulo, no bar A Lanterna. Vale o confere.
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
crise? o que é isso?

que mal há?

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008
sexta-feira, 28 de novembro de 2008
rio, aí vou eu
e no fim das contas...
quinta-feira, 27 de novembro de 2008
dia de preguiça
Conflito... (ou caflito, como diria o Mau...)
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
sobre dias de fechamento

Quarta-feira então é o caos. Você já acorda de mau humor e torcendo para que o dia acabe. Tenso com o que ficou faltando para o fatídico dia, tenso com o que não dá certo, com a foto que não chega, com a fonte que não te atende. Tudo parece conspirar contra você. E se você acorda não vendo a hora do dia acabar, quando dá 18h você pensa - 'catzo, o dia podia ter 36 horas'. Lutando contra o tempo, contra a gastrite que alerta como um reloginho, contra o mau humor que não cessa um segundo. E, de repente, não mais que num estalo de dedos, são 0h, 0h30, 1h, outra vez. E novamente passaram-se quatorze horas...
Uma hora a chibata cessa. Hora de ir embora.... Será? Nada. Tamanho stress clama uma cervejinha - 'bora pro Johnny'. Porque num dia de tanta bodice e pressão, só mesmo uma cervejinha com os colegas de profissão para falar de... jornalismo, é claro. Ê racinha que quando se junta só sabe falar disso. Vai entender... O pior de tudo é que eu gosto - e não sei viver sem. Que Deus abençoe a perdição na mesa do bar. Salve, salve...
terça-feira, 25 de novembro de 2008
dia de megale
"sou classe média demais"
sexta-feira, 21 de novembro de 2008
entre zeca e tom
- "No filme 'O Mistério do Samba' você canta com Marisa Monte a canção 'Esta Melodia'. Como as gravações foram no fim do ano passado, o fato de vc inclui-la no repertório foi de certa forma influenciada por aquele clima festivo das filmagens?"
- "Não, tem não"
- "A Marisa já havia gravado essa música em 'Verde, Anil, Amarelo, Cor de Rosa, Carvão'. A filmagem mais esse fato contribuiu?"
- "Nem sabia que a Marisa tinha gravado. Um repórter que me falou semana passada".
Ok, penso eu. Ele deve estar num dia não muito bom. São 13h, ele deve estar de ressaca, talvez.
Adiante, falamos de Xerém, os compositores, o samba. Respostas lacônicas, sem o menor tesão em falar do assunto.
Bodiei - e me decepcionei. Por isso, hoje eu vou de Tom Zé. O baiano de Irará, que aos 72 anos fez o criativo 'Estudando a Bossa Nova - Nordeste Plaza' (sim, em homenagem, ou ironia, ao shopping West Plaza). Que em qualquer entrevista fala com gosto e profissionalismo. Que transmite tesão pelo que faz. E isso, meu caro Zeca, é fundamental.
quinta-feira, 20 de novembro de 2008
sorriso negro
vivendo e aprendendo a jogar
- ser independente é bom. bom demais. cantar sozinho na pista e ser responsável pelos seus próprios atos é uma virtude.
- não confie cegamente em ninguém. vc vai se decepcionar - é fato. ou seja, não deposite expectativas (nunca).
- entenda que, no fundo, as conseqüências são tuas. e vc que deve arcar com elas. e não tente achar um culpado. o réu é vc mesmo.
- não alimente rancores. virar a página e pedir uma gelada é o melhor caminho.
- meio Paulo Coelho? Talvez porque a vida seja mais óbvia do que as filosofias.
quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Como dois e dois...
É inevitável. Eu não conheço um que não goste ou não saiba um refrão dele. E é por isso que ele é Rei. A ala mais jovem também sabe reconhecer. Basta ir a um show do Del Rey e entender porque as músicas de Roberto Carlos são atemporais. É claro que o China ajuda e muito para esquentar a pista. Por isso, hoje é dia de Del Rey. E ponto.
terça-feira, 18 de novembro de 2008
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
coisas de ju

Juliana Vettore é uma dessas coisas que você não entende. Às vezes, por culpa dela mesma. Que te embaralha, fala uma coisa em cima da outra, quer fazer tudo de uma vez só. Afinal, por que não ler um livro, comer um milho, tomar água e fumar um cigarro e ainda discorrer sobre a África ("curdos ou turcos?"). Mas a Ju, mais do que isso, te faz desentender e perder o rumo porque é uma dessas meninas apaixonantes. Que te faz rir descontroladamente, ver a vida colorida e crer que tudo se resolve. Ela é a cia. perfeita para um show, um teatro, um cinema ou uma cerveja. Ou para um telefonema de meia hora. Ela tem os pés no chão, mas não precisa de muito para sair voando, sublime, como se tivesse asas. Ju Vettore é serenidade, é sorriso. É pistinha com sacolejo, brindes e... mais risadas. A gente transita pelos mais diversos apelidos gastrônomicos e ela adora se expressar em espanhol ou inglês. Porque a gente curte, juntos, pequenas e boas coisas da vida. E torce, sempre, pela felicidade conjunta. Ou como na foto acima, se curtindo em seu quadrado.
até onde?

- Mallu, você não se assusta com essa exposição? "Ah, não".
- O que você está achando disso? "Ah, é legal".
E dava sinais de certa rebeldia.
- Como teus pais lidam com isso? "Ah, eles tentam me colocar os pés no chão. Mas nem sempre concordo com tudo que eles falam".
Os meses passaram. A exposição aumentou. Ela vendou conteúdo pra Vivo, gravou com Marcelo Camelo, ganhou matéria de 10 páginas na Bravo! e foi intitulada "revolucionária" aos 16 anos. Continuava me incomodar esse espaço dedicado a uma menina. Como pode uma menina de 16 anos ser revolucionária? Como pode a imprensa levantar tanto a bola de uma garota que ainda está se desenvolvendo?
Na última sexta, durante o show de Marcelo Camelo, eu entendi. Balançando a perna como uma criança num balanço, Mallu cantou três faixas - 'Janta', 'Morena' e 'Faz'. Nesta última especificamente, me chamou a atenção o jeito meio Janis Joplin, a despretensão, o talento... E saí de lá com o receio: até onde pode ir Mallu Magalhães.
Porque se ela der continuidade a este trabalho a mídia pode dizer que ela estagnou. Se ela mudar demais podem dizer que ela perdeu a mão. Porque a mídia é faminta - para alavancar o novo e para destruir o velho. Mas, como bem disse-me Marcelo Camelo, quem descobriu Mallu não foi a mídia. Descobriram-na através do MySpace. E a imprensa foi atrás quando Mallu já era consagrada e tinha milhares de acesso na rede (hoje são mais de 2 milhões). Portanto, ela já tem o seu público. Resta agora ela saber conduzi-lo. E nem precisa mudar. Está indo muito bem como está.
sobre o fim de semana
Sábado, 10h30. Macacada reunida à mesa do café. Dri (o motivo do auê), Ju, Mazinha, Planets, Pensa, Borelli, Edu, Pati, Henrique... Sol a pino, bora a la playa. Passeio nas pedras com a tia Dri de um lado, a turma do esporte pro outro (como anda essa gente né tia Dri?). Hora de começar. Entre cervejinha e bom papo, a tarde prossegue.
16h - 'Bolinha' vamos comigo receber a Rê, o Caio e o Murillo. Sim, o triozinho optou por ficar em Sampa para uma balada qualquer na sexta-feira... Era quase a hora de começar o churrasco. Antes, mais uma paradinha na praia. E até um baby pediu pra eu segurar um pouquinho (mereço?). Desacatei. O sábado ainda tinha muito pra acontecer. E aconteceu.
Carne a postos, cervejas idem, cachacinhas e caipirinhas...
Às 19h o álcool já surtia efeitos. Hora do banho para dar uma clareada (ou turbinada?). Lá embaixo o som rolando, a galera chegando e a festa ainda iria longe. Sorry vizinhos.
A lisergia começara... Violões, rock no Vet Garage, samba da Dri do Borogodó. Foi de tudo um pouco, ou melhor, um pouco de tudo. Segurar um pouquinho foi impossível. O descontrole (e a risada) estava no limits, né Gui, Caio e cia? Diós, o que foi aquilo...
4h30 o cenário era deserto. Sobrara eu e Murilinho de pé - outros mortos no sofá, outros na cama, outros por aí (até no banheiro...). Cerveja? Não mais. Então vamos de vinho, drinques.. E risadas. Até um pulo na piscina para finalizar uma noite que, bem, quem viu viu. Né Murilinho?
No domingo, mais praia, mais cerveja e... mais moderação. Os resquícios do fim de semana eram evidentes. Agora sim, segura um pouquinho e mini-me-liga. Que o fim de semana foi MAAASSA!
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
teatro, samba e saudade
a discussão do vazio
Beatriz é... atriz. E justifica o 'destino' pelo próprio nome: "de "be" (inglês) atriz: ser atriz". Fred Fausto é um artista plástico egocêntrico. E Ghandarva uma cantora de bossa lounge. A primeira se gaba de encenar no palco para um único espectador, que se masturba ao vê-la em palco e sai na metade do espetáculo. O segundo faz bico no hypado Ritz. A terceira se limita a ficar em casa praticando yoga. A tríade mora junto, sob um apartamento cujo aluguel não é pago há três meses. E quem disse que eles se importam? Eles são artistas, alma de artista, cabeça de artista. Gostam de filosofias de artistas e de drinks e 'cigarrinho' de artista. Uma vida aparentemente colorida, cheia de risos e muita inteligência. Mas a realidade não é esta - e eles sabem, só fingem não enxergar. "Nós não temos de preocupar com aluguel. Nós somos artistas", brada o artista plástico. Sua principal obra na carreira? Fezes humanas em chamas. Até que surge a idéia de um manifesto, como se aquilo fosse salvar a vida deles. Ledo engano (e eles sabem!). Precisam apenas de algo para matar o ócio.
Em meio a uma filosofia de independência, Fred, Beatriz e Ghandarva enganam a eles mesmos. Não entendem porque Mallu Magalhães, uma menina de 16 anos, faz sucesso porque canta folk. E tampouco idealizam aparecer na TV ("Jamais! Isso é comercial. E a arte não é comercial"). O discurso é presente em muitos artistas da cena atual. E é justamente o que revela de forma bem-humorada a peça Artistas, de Waldemar Neves, em cartaz no Teatro Coletivo Fábrica. Por que, no fundo, a história de independência nada mais é do que uma máscara para justificar o seu fracasso. Afinal, que artista faz arte para você mesmo? Que artista quer que sua expressão se limite ao seu consciente? Isso não é arte. Arte é alcance, é público. Por que artista é egocêntrico, como jornalistas e tantos outros profissionais. E tudo o que qualquer um quer é ser bem-sucedido. E este patamar para artistas é ter reconhecimento. É ter admiradores. É ter mídia.
E é isso que Beatriz, Fred e Ghandarva também querem. Vá ao Coletivo Fábrica, ria e reflita sobre isso. É o que Marina Wisnik, Luiz Gustavo Jahjah e Bruna Lessa (atores da peça) vão proporcionar a você.
Teatro Coletivo Fábrica. R. da Consolação, 1.623. Quartas e quintas, 21h30. R$ 10 a R$ 20. Até 4/12.
quinta-feira, 13 de novembro de 2008
notícias-fúteis-que-você-lê
Vídeo mostra briga de Dado e Luana Piovani
Um barraco documentado por câmeras que durou quase três minutos (assista ao vídeo exclusivo da briga de Dado e Luana) . Assim foi a briga envolvendo os ex-namorados Luana Piovani e Dado Dolabella, que deixou uma camareira ferida e se transformou em caso de polícia. O conflito foi flagrado por imagens do circuito interno da Boate 00, onde o casal estava. O registro das câmeras é datado da madrugada do dia 23 de outubro.
Está no YouTube: http://br.youtube.com/watch?v=KQzmEtBUJPM
fez-se a alegria...
terça-feira, 11 de novembro de 2008
eu canto para quem?

rock, puro rock

segunda-feira, 10 de novembro de 2008
intensidade parte II (e III)
Sabadão, 15h. Tudo esquematizado com o Murilinho: Boteco Bohemia, ativar. Cerveja vai, cerveja vem e uns petixxxcos para forrar o estômago (rá!). Por ali, mais uns agregados: Déia, Mel, Dinho, Alex... Todos alegres e simpáticos (nível 1 na escala Dinho). Showzinho da Teresa Cristina, bora pro palco. Homenagem a Barack Obama e momento-mama: "Me desculpem a deselegância, mas vou tirar as sandálias porque agora somos duas" (disse gravidissíma, mãos na barriga). E a cerveja continuou rolando e o nível já tava exuberante (escala 2 do Dinho).
20h, hora de me despedir dos parceiros de Boteco e encontrar outra turma no Planeta Terra. De lá até às 3h, cerveja, whisky, energético e músicas mil. Até uma nostalgia adolescente: "pretty fly for a white guy", com Offspring. Área vip, celebridades, reencontros - hora de ir embora. Já no nível impossível (o último da escala Dinho).
Não bastasse a ressaca no domingo, acordei já com novo compromisso. Como lembrou Murilinho: "cara, durmo bêbado e já acordo atrasado para nova manguaça". Era a feijoada da Tia Cleide - uma figura osasquense sem palavaras. Acompanhada de outros amigos do seu naipe. Uma doideira só. Samba, feijuca e... cerveja (sabe?).
19h, toca o celular: "meu, cadê você??????". Era Thata: a aniversariante do dia, ou melhor, do dia 10 que tava comemorando no domingão. Cinco minutos depois, novo toque: "pilds, vem logo". Calma Ju. E ainda tinha uma mini-passada na comemoração de 1 ano do blog do Danilão. Hunf, missão abortada - já era tarde. Bora pra gafieira da Thata. Ótimas cias., colegas de editoria, sonzinho do bão, mais cervejinhas... E a noite só terminou pra mais de 0h.
Status da segunda-feira: um mau humor do cão e a promessa de que a missão da semana será segurar e bem! E ainda tem show do R.E.M. Jesus!
sábado, 8 de novembro de 2008
sessão piegas-clichê
intensidade
primeira parada: despedida num bar em higienópolis (salommão). copinho vai, copinho (mais)vem. social vai, social vem. a menina que vai pra brasília, os rapazes que estão à espera da outra noite, numa lisérgica barra funda. a menina que desistiu do jornalismo e foi ser figurinista de teatro, ópera, e, vá lá, publicidade ("pra ganhar dinheiro, né?"). o outro, é o mesmo de sempre - meio aéreo, fica um pouco e se despede pra uma festa de um amigo x, "numa casa, ou melhor, num apê". um rapaz ao centro, toca pra ele mesmo, baixinho, sem muito alarde. djavans, maria rita, lenine... para ninguém, para ele mesmo.
23h30 - hora da nova missão. ir ao lançamento de um videoclipe de um novo grande amigo no Outs. mas era cedo. "a balada só abre 0h", lembra a hostess. o celular toca, e do outro lado da rua minhas meninas de bebedouro. em instantes, a nova febre - segura um pouquinho - se espalha, né Mel? loris e o copinho de vodca sempre em mãos. 0h30, acho que dá pra entrar. "pera, vamos colocar na minha garrafinha" (sim, aquelas de empresário alcoólatra, sabe?). e lá vão elas...
pera, a pri tá chegando. pera, pit stop no carro. de lá, inebriados, agora sim: balada!
antes, oi Fê, oi Lu. um abraço forte (era por eles que eu estava ali, afinal) e bora pra pista. 2h, 2h30, 3h, 3h30. Hora do show... Do videoclipe, do incrível videoclipe, melhor dizendo. Como dança essa tal de Lu Orvat.... Como foi bom estar ali... Loris, Déia, Pri.. Fê e Lu... Bão demais. Integrai-vos mais vezes.
E o fim de semana ainda tem o Boteco Bohemia, Planeta Terra, niver da Thais. Vai ser difícil segurar um pouquinho.
sexta-feira, 7 de novembro de 2008
coisas de batata

quinta-feira, 6 de novembro de 2008
uma santa chamada vitória
quarta-feira, 5 de novembro de 2008
a vida sem música

e ele conseguiu...

terça-feira, 4 de novembro de 2008
uma esperança...

um raio, duas vezes... o rock'n' roll

Faz quatro meses que vc 'esqueceu' sua carteira em cima de uma muretinha, lá pelas tantas da madrugada em Paraty, na Flip. E, descrente, um mês depois, ela surgiu numa casa da zona leste em São Paulo (não me perguntem, até hoje não sei como ela viajou tanto) com todos os seus documentos e, inclusive, os do cara que tomou sua carteira e circulou com ela por Paraty. Vc resmunga, teu amigo te olha com aquele ar de 'não-sei-o-que-fazer' e solta: "vale um post no blog essa história". Vc pára, pensa e, inacreditavelmente, concorda para vc mesmo.
Vc chega de novo ao destino, faz o BO pela delegacia eletrônica, liga pra mãe pegar o telefone do Bradesco e cancelar os cartões.
Passada a burocracia, não entra na mesma bad trip de quatro meses atrás: acredita para si mesmo que o que tinha de ser será. E, no clima de reveillón, pensa que será mais atento daqui pra frente. E, principalmente, que não andará mais com o RG original... (ah, as promessas de fim de ano...).
Lá dentro, pessoas bem esquisitas. Homens de regata, manos, mulheres de salto alto e chapinha. Um rock barulhento, mas legalzinho até. Passa 1h, 2h, até que vc pensa: "bom, segunda-feira. acho q tá bom por hoje. hora de segurar um pouquinho!". Sai com teu brother, passa no Burdog antes e chega ao ponto de origem de um dia estranho. Nada melhor que a tua casa. Ao deitar na cama, apenas um pensamento, olha pro brother e 'desabafa': "o pior de tudo é ter que ir no Poupatempo". Pensando bem, podia ser pior. Sempre pode. Mas ainda assim vc pensa que o azar é visita freqüente. Mas a bad passa... E a gente segue. Sempre. Mesmo na bodice!
domingo, 2 de novembro de 2008
expressões de um fim de semana (sem sap)
sexta-feira, 31 de outubro de 2008
coisas de painho

agora, com voz e sem stress

quinta-feira, 30 de outubro de 2008
promessas

quarta-feira, 29 de outubro de 2008
coisas de thata

Ela é ciumenta, mas é um ciúme daqueles bons, divertidos, sem afetação.
Ela é sensível, mas um sensível pra cima, com poucas lágrimas e muito coração.
Ela é inteligente, mas daquelas que divide, que não tem arrogância, que é legal.
Ela é uma piada, mas sem ser nerd, sem forçar. É só olhar e pronto: risos.
Ela é a Thata, a burugudis. A menina que faz minha vida no Limão não ter um sequer de amargo. Por isso que é pra sempre - parceira eterna.
terça-feira, 28 de outubro de 2008
a sorrir...
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Balanço TIM

Luto e a esperança perdida

sábado, 25 de outubro de 2008
Ao longe...
sexta-feira, 24 de outubro de 2008
Personas Fakes



O post de hoje (com atraso, eu sei) é um tributo às últimas três personalidades fakes do momento. De cima para baixo, elas estão elencadas do pior ao menor nível. Let's nessa.
AMAS: Nada mais são que postos de saúde calamitosos. Muito diferente daquela paz que ele veicula nas inserções publicitárias. Palavras de um outro taxista, na tarde de ontem: Fui até o AMA pois precisava de uma consulta com urologista (não me perguntem pra que, ok?), e o que me disseram: "Sr. só temos data para daqui seis meses". Ué, mas na propaganda parece o paraíso, não? Mais uma mentira de Kassab.
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
Hey, hou...

terça-feira, 21 de outubro de 2008
Ideologia, pelo social, não por partido
